Immersió lingüística en català en secundària a França: La Bressola

Amica de La Bressola

L’escola La Bressola (Catalunya del Nord) ens envia la informació següent:

La Secundària ja té contracte!

El dijous 8 de gener va arribar al Centre d’Ensenyament Secundari Pompeu Fabra de la Bressola (El Soler) la notificació del Prefecte dels Pirineus Orientals anunciant el Contracte d’Associació (Concert) per aquest centre.

Aquesta data constitueix una fita històrica per l’ensenyament en úcatalà a la Catalunya del Nord: És la primera vegada d’ençà del Tractat dels Pirineus que el govern francès reconeix l’ensenyament secundari immersiu en úcatalà i en comença a assumir una part del cost.

Evidentment, aquesta notícia tindrà conseqüències molt positives a diversos nivells:

  • La Bressola, que fins ara n’assumia la totalitat, veurà alleugerida la seva despesa.
  • Els alumnes de 3a que anteriorment havien de presentar 6 assignatures a l’examen del Brevet només n’hauran de presentar 4 com la resta dels alumnes del territori.
  • La col·laboració amb el Consell General estarà facilitada.

La Bressola vol expressar el seu profund agraïment a totes aquelles persones que han fet possible aquesta gran passa endavant, i malgrat això vol recordar que encara ens cal més suport financer per poder mantenir l’estructura actual i créixer.

Contraplanificació lingüística / 2: el web de la Conselleria de Sanitat

Síndic de greuges valencià
Queixa núm. 083326

Hui toca replicar-li al director general de Salut Pública, Manuel Escolano Puig, que ha atés la nostra queixa sobre diversos apartats del web de la seua conselleria. La seua resposta no s’ajusta a la realitat ni als fets plantejats en la queixa, aixina que la rèplica que hem enviat a la síndica de greuges ha segut esta:

Estimada síndica de greuges:

Vullc pensar que li heu escrit en català al director general de Salut Pública, que és com jo vaig escriure la meua queixa, però observe que no respon en la mateixa llengua, sinó en espanyol, contràriament al que hauria de ser la pràctica administrativa normal.

D’altra banda, el web www.ditca.net està predeterminat per a obrir-se en espanyol i no permet que siga el ciutadà, a través de la configuració del seu navegador (que té eixa opció tècnica), qui decidixca la llengua amb què vol iniciar la seua relació en Internet amb eixe web, català, en el meu cas.

A més, tot i que el document sobre el virus del papil·loma ha desaparegut dels accessos, es pot trobar (i descarregar en pdf) a partir del cercador del mateix web de la conselleria (dalt a la dreta), fent la consulta, és clar, «papiloma», ja que només està fet en castellà [pdf] i no apareix fent la consulta «papil·loma». De fet, entre les campanyes informatives vigents actualment, la campanya «Perquè rebes les cures que et mereixes», presenta la imatge del cartell en castellà en la versió valenciana del web.

En tercer lloc, el director general de Salut Pública no respon al que jo he plantejat, ja que els apartats que vaig indicar que estaven només en espanyol, continuen estant només en eixa mateixa llengua. A més, si accedim al web de la Conselleria de Sanitat, per exemple, en l’apartat «Informació institucional» > «Contractació administrativa», els enllaços de «Concursos d’obres, subministraments i servicis públics», «Correccions d’errors» i «Adjudicacions» van a la versió castellana del cidaj, sense més opció. S’esdevé el mateix amb la resta d’enllaços de més avall que van adreçats a la versió castellana del web de la Conselleria d’Economia.

Amb la qual cosa hem vist que no és certa actualment l’afirmació del director general de Salut Pública respecte del web ditca ni respecte del web de la Conselleria de Sanitat, tot i que no defallim en la intenció que es convertixca en realitat, per a la qual cosa només cal aplicar la gestió lingüística corresponent a una institució, la Generalitat, que ha d’estar disponible en les dos llengües cooficials, com a mínim.

JQCV: resultats provisionals del superior, llenguatge administratiu i correcció de textos

El cidaj ens envia la informació següent:

Resolució de 23 de desembre de 2008, de la presidenta de la Junta Qualificadora de Coneixements de Valencià, per la qual es fan públiques les llistes de resultats provisionals de la prova de grau superior de coneixements de valencià i de capacitació tècnica: llenguatge administratiu i correcció de textos. [2008/15085] (docv núm. 5.929, de 09.01.2009)
– vegeu text

A lusofonia e os acordos ortográficos (I)

Português, língua transatlântica. Presente na Europa, seu berço, em meia América do Sul, África e até mesmo na Ásia. Uma língua que, apesar da grande variação dialetal, permanece como um corpo único. A língua nos une através do Atlântico; porém, não nos une a ortografia.

O português é uma língua cuja ortografia é estritamente oficial. Que quer dizer isso? Quer dizer que não basta um simples pronunciamento conjunto da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa para que mudanças na ortografia da língua passem a viger imediatamente: é necessário que as mudanças sejam postas à prova dos instrumentos legislativos de cada país signatário do acordo.

Para deixar claro sobre o que será tratado, é necessário recorrer à divisão temporal da ortografia portuguesa como proposta na preciosa Gramática da Língua Portuguesa de Cuesta e Luz, o estudo da ortografia portuguesa pode ser dividido em três: 1) o período fonético: em tal fração de tempo, desde os primeiros registros da língua escrita até o século XVI, no qual a grafia tendia a ser um reflexo da fonética e daí as discrepâncias perceptíveis entre uma raiz latina e seu estado na grafia portuguesa. É de considerável simplificação, porém, a grafia era oscilante e variava de escriba a escriba, podendo uma mesma palavra aparecer de maneiras diferentes num mesmo texto; 2) o período etimológico (ou pseudoetimológico), fortemente influenciado pelo Humanismo e cuja característica principal foi a recomposição dos vocábulos aos seus étimos gregos ou latinos; retornaram à línguas grupos consonantais que já há muito não eram pronunciados como -th-, -ch- (/k/), -rh-, e consonantes geminadas; e, 3) o período das reformas, que caracterizou por uma tentativa de padronização e ordenação da ortografia portuguesa, recuperando tanto elementos etimológicos quanto elementos de origem fonética, recuperados às tradições da ortografia medieval.

O despontar do século XX deparou-se com dois Estados lusófonos: Brasil e Portugal. Ambos com o português como língua nacional e oficial e com a ortografia igualmente tratada nos termos legados pelo Renascimento; um texto em português desse estágio intermediário da ortografia poderia, sem muito esforço, ser justaposto ao francês, língua românica que manteve a ortografia legada pelo Renascimento e pelo Humanismo. Ainda na primeira década do século, em 1907, a Academia Brasileira de Letras ensaiou uma reforma de simplificação da ortografia, encabeçada por Medeiros e Albuquerque, mas que terminou em ter oposições no próprio seio da instituição[1]; foi ainda complementado em 1912, mas acabou sendo rechaçado pelos acadêmicos[2].

Nosso primeiro projeto de reforma ortográfica nasce em 1907, com a proposta da Academia Brasileira de Letras, tendo à frente a figura de Medeiros e Albuquerque. Esta reforma, que foi complementada em 1912, parece ter recebido mais críticas do que aceitação, o que é compreensível, já que se tratava – de certo modo – de uma atitude inovadora e polêmica.

Em 1910, Portugal deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma república; no bojo das mudanças políticas, vieram as mudanças da ortografia. A neonata república portuguesa nomeou, em 1911, uma comissão de filólogos chefiada por Gonçalves Viana, com o intuito de estudar a adoção de uma ortografia simplificada que, depois de concebida, ficou conhecida como Nova Ortografia e entrou em vigor oficialmente em 1916[3], em Portugal e por instrumento legislativo daquele país.

O Brasil, após o fracasso da tentativa de estudo de 1907, ficou à parte da reforma portuguesa de 1911, muito embora houve manifestações para que também esse país adotasse a solução portuguesa, notoriamente na voz e pena de Mário Barreto. Segundo SILVA[4], a própria ABL aceita um parecer que torna oficial a Nova Ortografia no Brasil, mas que, em 1919, é revogado.

A Nova Ortografia logrou êxito em Portugal, o que levou a pensar não mais em ações isoladas, e sim em conjunto, de ambos os países lusófonos. Para o Brasil, continuava o período da ortografia etimológica, o que dava duas ortografias ao português. Arquitetou-se entre a Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras um acordo ortográfico que, na linha do decreto-lei português de 1916, unificaria a grafia em ambas as margens do Atlântico. Do esforço conjunto, emergiu o Acordo Ortográfico de 1931 aceites inicialmente por ambos os países através de dispositivos legais. Primeiro Portugal que, em 1911 fez a Nova Ortografia erigir-se através de decreto-lei; agora também o Brasil, faz valer o acordado entre as Academias através de um expediente legal; o Acordo vige baseado em dois decretos-lei: o 20.108, de 15.06.1931 e o 23.028, de 02.08.1933[5]. Em Portugal, é a Portaria n.º 7.117, de 27.08.1931 que dá vigência legal à nova ortografia.

Vige, mas a oposição a ele é aparentemente grande, segundo a notícia da Folha da Noite de 14.05.1931: os intelectuais cariocas manifestam-se contra, dizem que “a “ilustre companhia” não póde fazer nada em nome de 40 milhões de brasileiros”[6].

O acordo vigente em ambos os países duraria pouco tempo: além de não ter sido aceite pela Imprensa em geral, a Constituição de 1934 é cabal em revogar os decretos no seu artigo 26, voltando à ortografia etimológica. Porém, voltaria a viger em 1938, já durante o Estado Novo brasileiro, com o decreto-lei n.º 292, de 23 de fevereiro.

Com o acordo ortográfico de 1931 vem um ímpeto ainda maior de simplificação. O dígrafo sc, mantido pela reforma portuguesa de 1911 é derrubado em começo de vocábulo, donde se passa a escrever: ciência por sciência; cetro por sceptro.

Em 1940, a Academia das Ciências de Lisboa publica seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa e, três anos depois, a Academia Brasileira de Letras traz à luz o seu Vocabulário. A justaposição dos Vocabulários deu a perceber ainda divergências entre as variantes portuguesa e brasileira do idioma. A ABL seguiu Formulário Ortográfico, datado de 1943 e Portugal ficou, inicialmente, com o Acordo de 1931. Em 1945, após longos trabalhos, veio à luz o Acordo Ortográfico de 1945, celebrado entre as Academias.

Nova distenção. O decreto n.º 35.228, de 0.12.1945, de Portugal, dá vigência ao Acordo a partir de 01.01.1946. No Brasil, o Acordo entra em vigor pelo decreto-lei n.º 8.286, de 05.12.1945. O artigo 5.º desse decreto-lei prevê que:

O Ministério da Educação e Saúde baixará oportunamente portaria em que consigne a obrigatoriedade, nas escolas, da ortografia regulada pelo Acôrdo inter-acadêmico, tendo em vista as conveniências de ensino, a suficiente difusão dos Vocabulários acadêmicos e os prazos que forem razoáveis para a adaptação dos livros didáticos, sem prejuízo de autores e editores.

O artigo 5.º do decreto português segue uma linha similar:

O Ministro da Educação Nacional fixará por portaria os prazos durante os quais poderão continuar a ser adoptados no ensino os livros escolares já publicados e aprovados à data do presente decreto.

Porém, enquanto em Portugal, o Acordo de 1945 (com as modificações dadas por lei em 1973) foi a base da ortografia até a entrada em vigência do Acordo de 1990, em 2009; no Brasil, o acordo foi adotado oficialmente, porém, a própria Constituição de 1946 foi escrita e promulgada com a ortografia do Formulário Ortográfico de 1943[7]. O Acordo de 1945, embora teve vigência legal até 1955, nunca teve realmente aplicação efetiva nas atividades institucionais com as quais a língua relaciona-se: Administração do Estado, Ensino, Imprensa; em 21.10.1955, com a lei federal do Brasil n.º 2.623, assinada pelo Presidente Café Filho, o Acordo deixa de ter vigência no Brasil, retornando-se textualmente ao Formulário de 1943; vigente até 2008, teve somente modificações sobre acentuação gráfica introduzidas por lei em 1971.

Até a recente entrada em vigência do Acordo de 1990, em 01.01.2009, Portugal e Brasil regeram-se por instrumentos diferentes de regulação ortográfica, o que causou a atual impressão de cisão entre as ortografias da língua portuguesa em ambos os lados do Atlântico.


[1] CUESTA, Pilar Vázquez e LUZ, Maria Albertina Mendes da. Gramática da Língua Portuguesa. Edições 70; Lisboa, 1971. p. 339-340.

[2] SILVA, Maurício. Reforma Ortográfica e nacionalismo lingüístico http://www.filologia.org.br/revista/artigo/5(15)58-67.html

[3] CUESTA & LUZ, op. cit.

[4] SILVA, op. cit.

[5] SILVA, op. cit.

[6] Folha da Noite, 14.05.1931. O Accôrdo orthographico movimenta os intellectuaes paulistas. http://almanaque.folha.uol.com.br/ilustrada_14mai1931.htm

[7] CUESTA & LUZ, op. cit.

Contraplanificació / 1: Centre Esportiu Cultural Abastos

Síndic de Greuges valencià
Queixa núm. 083066

No és la primera queixa, ni serà l’última segurament, relativa a la falta de coherència en la gestió lingüística del centre —i de l’Ajuntament de València, en general—, atés que, excuses, en tenen moltes, però els fets són que tant la retolació com la disponibilitat lingüística dels empleats o la documentació del centre té mancances periòdiques… sempre en valencià.

En esta ocasió el síndic de greuges torna a tancar la queixa perquè es desprén de la resposta de l’ajuntament (més avall) que resoldran les mancances. Caldrà comprovar-ho.


Queixa 083066 - Abastos

Premis de la Generalitat per a les falles i les festes de la Magdalena

El cidaj ens envia la informació següent:

  • Orde de 18 de desembre de 2008, de la Conselleria d’Educació, per la qual es convoquen els premis de la Generalitat per a activitats de promoció de l’ús del valencià realitzades per les comissions de falles en l’àmbit de la Comunitat Valenciana en 2009. [2008/15008] (docv núm. 5.926, de 05.01.2009)

    – vegeu text

  • Orde de 18 de desembre de 2008, de la Conselleria d’Educació, per la qual es convoquen els premis de la Generalitat per a activitats de promoció de l’ús del valencià en les festes de la Magdalena en l’àmbit de la Comunitat Valenciana en 2009. [2008/15010] (docv núm. 5.926, de 05.01.2009)

    – vegeu text

Adjudicació de la segona convocatòria de tècnics de l’AVL

El docv núm. 5.926 publica la resolució de la segona convocatòria de tècnics:

Resolució de 19 de desembre de 2008, de la Presidència de l’Acadèmia Valenciana de la Llengua, per la qual
es proveïxen les vacants anunciades en la convocatòria de concurs de mèrits 3/2008 (Resolució de 18 de setembre de
2008; docv núm. 5.857, de 25 de setembre). [pdf]

Les persones adjudicatàries i els llocs de treball de tècnic/ca lingüístic/ca (B 20 E038) són:

  • Concepción Chulià Martí: el lloc de treball número 15
  • Miquel Boronat Cogollos: el lloc de treball número 19
  • Josefa Martínez Blanch: el lloc de treball número 20
  • Emili Josep Sáez Aranda: el lloc de treball número 21